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ciência

Café da Relatividade: projeto do câmpus Camaquã reúne alunos para debates sobre física

A última edição, que aconteceu na terça-feira, teve como tema a gravidade

  • Publicado: Quinta, 05 de Abril de 2018, 15h50
  • Última atualização em Sexta, 06 de Abril de 2018, 07h48

Qual a relação entre os filmes Star Wars e Interstelar, a expansão do universo e o acidente radiativo com césio 137 em Goiânia? Além de estarem situados no ambiente da física moderna, eles foram alguns dos assuntos trabalhados ao longo dos quatro anos do Café da Relatividade, projeto do câmpus Camaquã que teve a sua edição mais recente nessa terça-feira (03).

O tema trabalhado na ocasião foi gravidade. O filme de mesmo nome, aliás, foi usado como forma de estimular o debate, instigando discussões sobre peso e massa, ação e reação, aceleração gravitacional, viagem interplanetária e atmosfera.

O evento consiste em um encontro de estudantes dispostos a debater temas relacionados à física moderna, ou seja, o conhecimento produzido nessa área no início do século XX, incluindo temas como a Teoria da Relatividade, proposta por Albert Einstein, e a Teoria Quântica, iniciada com Max Planck.

A atividade de terça foi dividida em três partes. A primeira foi a reunião dos participantes em mesas, cada uma debatendo um tema diferente – os alunos podiam circular livremente pelas mesas, de acordo com seus interesses. A partir daí, o objetivo era que cada conteúdo fosse discutido num grupo mais amplo, com a chance de eliminar dúvidas com os professores presentes.

Ao final do encontro foram aplicados questionários para saber a percepção dos participantes sobre a metodologia e a motivação dos estudantes para estudar física a partir do evento. E o resultado foi positivo. Uma das idealizadoras do projeto e professora de física da unidade, Cátia Mirela, ponderou que a maioria se sentiu motivada e aprovou a forma diferente de trabalho.

Cátia também chamou atenção para a metodologia usada no projeto e mostrou que nem só os alunos ficaram mais motivados com o trabalho: “ter a possibilidade de tratar destes temas de uma forma tão diferente da tradicional com os estudantes motivados a estudar física e também aprender durante o processo não tem preço! É muito motivador não só para eles, mas para mim também. É a essência do processo de aprendizagem.”

Como surgiu

A origem do projeto remete ao ano de 2014, a partir do contato de uma estudante do curso de Controle Ambiental com a professora Cátia Mirela. O objetivo da aluna era claro: ter um contato mais próximo com assuntos da física moderna e que estão ligados a vários avanços da humanidade (como a eletrônica) e à melhoria da qualidade de vida das pessoas. A física do ensino médio, ao contrário, concentra-se na física clássica.

“É fundamental que o estudante tenha contato com a física moderna, já que isso deixaria as pessoas mais próximas do mundo atual, moderno e tecnológico em que vivemos”, destaca a professora Cátia.

Desde então, já foram trabalhados cinco temas com pelo menos duas edições de cada um por ano, uma por semestre.

Próximos passos: ainda não há data confirmada para a próxima edição do Café da Relatividade. O certo é que o projeto voltará a ter um evento aberto à comunidade ainda em 2018.

 

Texto: Vitor Azocar | CCS - Reitoria*

 

* Revisão jornalística: Greice Gomes | CCS Reitoria

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