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Maior participação da comunidade marca quarta edição do Encif no câmpus Bagé

Além de atividades culturais e oficinas, a unidade recebeu trabalhos dos ensinos fundamental, médio, técnico e superior

  • Publicado: Sexta, 30 de Novembro de 2018, 18h04
  • Última atualização em Sexta, 30 de Novembro de 2018, 18h04

Três dias de programação marcaram a quarta edição do Encontro de Ciência e Tecnologia do câmpus Bagé nessa semana. Além das já tradicionais atividades acadêmicas e mostras de trabalhos de estudantes do IFSul, a quarta edição do Encif foi marcada por uma diversificação e maior abertura do câmpus para a comunidade da região. Escolas de municípios como Candiota e Aceguá, por exemplo, além de Bagé, foram convidadas a levar seus estudantes ao câmpus e vários deles tiveram trabalhos premiados.

De acordo com a diretora da unidade, Giulia D’Ávila Vieira, a abertura do evento à comunidade foi uma evolução do primeiro formato, iniciado em 2012. “Começamos com um cunho bem científico, restrito à apresentação de trabalhos, e, agora, chegamos a uma edição com mostra específica do ensino fundamental e visitas guiadas, chamando a comunidade para fazer parte do evento”, comenta. Apenas no primeiro dia, que contou com a apresentação dos trabalhos do ensino fundamental, foram cerca de 200 pessoas de fora do instituto envolvidas nas atividades.

Em relação aos números e diversidade de temas, que geralmente são destaques nos eventos acadêmicos do instituto, a quarta edição do encontro não decepcionou. Segundo a organização, foram 110 trabalhos orais participantes. Na apresentação de pôsteres, destaque do último dia do evento, a unidade recebeu delegações dos câmpus Camaquã, Pelotas-Visconde da Graça e Santana do Livramento.

Troca de experiências é ponto alto do evento

De diferentes áreas temáticas, os trabalhos levados à quarta edição do Encif aproximaram tanto os estudantes do câmpus quanto alunos de outras escolas do conhecimento produzido na instituição. Em meio aos corredores repletos de trabalhos, o aprender e o ensinar foram as palavras que melhor definiram a troca de experiências realizada entre os participantes.

Quando a ciência ganha contornos lúdicos, seu alcance é ainda maior. É com esse entendimento que os estudantes do câmpus Bagé Renata Esteves Barbieri e Eric Borges Vieira explicam o projeto que desenvolvem. Voltado a compreender de que forma os desenhos animados sobre física podem ampliar o conhecimento de crianças sobre essa área, o projeto analisa a abordagem de desenhos como o Show da Luna, Dora Aventureira e Papa Léguas. “Os desenhos animados têm uma forma muito interessante de explicar para as crianças os conteúdos da física. Agora, a nossa ideia é trabalhar essas animações diretamente com crianças de escolas públicas da região”, conta Renata, relembrando que a participação no projeto ajudou ela mesma a superar algumas dificuldades com a disciplina.

E é a partir da observação do céu que outro projeto do câmpus apresentado no Encif busca aproximar da comunidade uma instigante área da ciência. De acordo com a estudante Eduarda Sifuentes, o projeto nasceu com a ideia de dar mais visibilidade a esse campo de estudos: “nossa proposta é diminuir a idealização que as pessoas costumam ter de que astronomia é algo distante ou inacessível.” Segundo ela, as atividades do projeto buscam justamente aproximar estudantes do que é estudado na área por meio de aplicativos, palestras, observações noturnas e visitas ao planetário da Unipampa. “O céu sempre me encantou, e o IF nos proporciona algo único com a participação em projetos como esse: há poucas semanas, por exemplo, eu estava em Passo Fundo apresentando esse trabalho na Mostra de Produção do IFSul e já estamos credenciados para apresentar em Concórdia, em Santa Catarina”, comemora.

Mas não apenas trabalhos desenvolvidos no câmpus Bagé que foram levados ao público durante o evento. A estudante Chaiane Neves da Conceição veio de Candiota para apresentar o seu projeto no Encif. A proposta do trabalho desenvolvido por ela é utilizar práticas agroecológicas na plantação de alimentos. “Nós plantamos uma horta na nossa escola e fizemos inseticidas naturais para substituir o uso de agrotóxicos e produzir alimentos orgânicos.” Chaiane conta ainda que a próxima iniciativa do projeto é promover conversas com alunos da escola e com os pais sobre a importância da produção agroecológica.

Programação diversificada

Além das apresentações orais, de pôsteres e de TCCs, o evento contou mostra dos cursos superiores, minicursos e oficinas. Dentro da programação cultural, o Encif também promoveu o Palco Livre e recebeu o grupo musical da Unipampa Confraria de La Yerba, além do grupo teatral IFgurantes, do câmpus Camaquã, com a peça “Censurados”.

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