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Câmpus Gravataí

Pela primeira vez IFSul tem um servidor técnico-administrativo na direção de um câmpus

Marco Antônio da Silva Vaz está à frente do câmpus Gravataí desde outubro. O dirigente pretende focar seu mandato na consolidação da unidade e conta com a participação efetiva de estudantes e servidores

  • Publicado: Quarta, 12 de Dezembro de 2018, 14h40
  • Última atualização em Quarta, 12 de Dezembro de 2018, 14h40

Marco Antônio da Silva Vaz está entrando para a história do IFSul por ser o primeiro técnico-administrativo a assumir a direção-geral de um câmpus do instituto. Ele foi eleito e está à frente do câmpus Gravataí desde outubro deste ano, porém, sua história na instituição começou duas décadas atrás.

Marco Ingressou no antigo Centro Federal de Educação Tecnológica de Pelotas (Cefet/RS) como estudante, em 1998, ocasião em que cursou o ensino médio e o curso técnico em telecomunicações, na forma concomitante. Como servidor, tomou posse em 2007, atuando inicialmente na Diretoria de Relações Empresariais e Comunitárias (Direc), atual Pró-reitoria de Extensão e Cultura (Proex).  Ele acompanhou de perto a criação do IFSul, integrando diversas comissões responsáveis pela transição da instituição, que em dezembro de 2008 passou a ser o IFSul. No contexto desse processo, a Direc passou a ser Proex, na qual Marco atuou até maio de 2014. Após, ele foi para o câmpus Gravataí como chefe do Departamento de Administração e Planejamento, função que desempenhou até a sua posse como diretor-geral da unidade.

Direção

A convicção de que a educação é um dos principais anseios da sociedade foi uma das motivações que o levaram a concorrer ao cargo de diretor em uma escola pública do nível do IFSul. “É perceptível para quem teve o privilégio de acompanhar as trajetórias dos nossos estudantes que, apesar das dificuldades estruturais e de quantitativo de pessoal, conseguimos ter significativa contribuição no crescimento pessoal dos mesmos”, avalia.

Marco também entende que, além da educação de qualidade proporcionada aos alunos, o instituto beneficia e transforma as comunidades nas quais está inserido. “Podemos levar nossos estudantes até as comunidades do nosso entorno, intensificando a nossa atuação extensionista”, observa.

"Pretendemos que a gestão do câmpus esteja voltada aos nossos estudantes, viabilizando maior participação discente em projetos e eventos de ensino, extensão, iniciação científica e esportivos, destinando espaços específicos para essas práticas"

Marco Antônio da Silva Vaz

O profissionalismo dos colegas foi outro fator que o motivou a assumir o desafio de dirigir o câmpus Gravataí, sobretudo, pelo trabalho que os servidores vêm desenvolvendo ao longo processo de implantação da escola.  “Eu confio na capacidade profissional e de mobilização do nosso grupo, fatores que são independentes da gestão”, afirma.  Essa confiança o faz crer que cabe à gestão trabalhar para que a comunidade acadêmica tenha os meios ideais para desenvolver as suas atividades. “Se conseguirmos conquistar essas condições, o sucesso do câmpus será a consequência natural”, diz. Para ele, o apoio que tem recebido dos demais servidores que se colocaram à disposição para integrar sua equipe de gestão também tem sido essencial.

De forma especial, Marco fala sobre o papel do ex-diretor e implantador do câmpus Gravataí, Renato Meireles. “Importante salientar que durante todo esse tempo como servidor estive sob a chefia do professor Renato, a quem gostaria de agradecer publicamente, pois foi a pessoa que reconheceu o meu trabalho e proporcionou as oportunidades que me possibilitaram passar pela experiência de atuar em funções de gestão e de representação da Proex e do câmpus Gravataí em diversas instâncias institucionais e externas”, destaca.

 

Técnico-administrativos

Como primeiro técnico-administrativo da instituição a assumir uma direção-geral, Marco incentiva os demais colegas a atuarem em funções de direção que tenham atribuições diretamente relacionadas à atividade-fim do instituto. “Acredito que, a partir desse primeiro passo, a comunidade do IFSul poderá ver com naturalidade a possibilidade de novas candidaturas da categoria dos técnicos e esta é a contribuição que a nossa instituição pode receber”, motiva.

Metas da gestão

Em sua gestão, Marcos espera contar com a participação ativa dos estudantes da instituição. “Pretendemos que a gestão do câmpus esteja voltada aos nossos estudantes, viabilizando maior participação discente em projetos e eventos de ensino, extensão, iniciação científica e esportivos, destinando espaços específicos para essas práticas. O diálogo permanente com as representações estudantis foi garantido desde o primeiro dia de mandato e pretendemos ter como elemento de gestão a participação dos nossos estudantes”, relata.

O diretor também deseja investir na capacitação permanente do quadro de servidores, algo que ele considera essencial para a qualificação do serviço que o câmpus oferece. “Esperamos contar com a efetiva participação dos nossos servidores quando as decisões estratégicas forem discutidas, pois temos consciência da transitoriedade de uma gestão e queremos um câmpus que tenha vinculação permanente com a sua comunidade acadêmica”, afirma.

Conclusão da implantação do câmpus

O diretor recorda que o processo de implantação do câmpus Gravataí ainda não foi concluído, por isso, a consolidação também está entre os principais objetivos para este período. Sua meta é contribuir para que o câmpus esteja em condições de realizar a sua missão em melhores condições a cada período letivo a partir de agora.

 A intenção é buscar melhorias estruturais já que o câmpus ainda funciona com muitas instalações provisórias e até improvisadas, como o espaço para prática de educação física. O diretor destaca que a unidade não dispõe de espaços necessários à comunidade acadêmica, como biblioteca, área de convivência para estudantes e cantina.

“Espero que o câmpus possa contar com esses investimentos, mas o papel da gestão é encontrar soluções para que, de alguma forma, essas deficiências sejam minimizadas até que possamos ter as soluções definitivas que dependem de fatores externos. Diante da situação relatada e do tempo de mandato, penso que temos que trabalhar para que sejam viabilizadas as condições para a melhoria estrutural do câmpus, pois entendemos que há uma relação direta desse tema com a qualidade da educação que podemos proporcionar”, avalia.

Período de mandato

O mandato de Marco é complementar, já que o câmpus é novo, e, por previsão legal, as primeiras eleições nos câmpus são realizadas quando os mesmos completam cinco anos (nesse período os diretores são indicados pelo reitor). O mandato do primeiro diretor-geral eleito é, quase sempre, complementar, pois termina junto com os mandatos do reitor e demais diretores eleitos. Esse dispositivo existe para alinhamento das eleições gerais (reitor e diretores). Sendo assim, Marco estará à frente do câmpus até 2021.

 

 

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