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inclusão

Parque infantil acessível em câmpus do IFSul servirá de laboratório para pesquisas

Espaço em área do câmpus Pelotas-Visconde da Graça tem a proposta de poder ser usado por qualquer criança

  • Publicado: Terça, 11 de Junho de 2019, 16h52
  • Última atualização em Terça, 11 de Junho de 2019, 17h15

Já em fase de conclusão, a unidade do projeto Anna Laura Parque Para Todos (Alpapato) em Pelotas ocupará uma área verde do câmpus Pelotas-Visconde da Graça e receberá crianças atendidas em diversas instituições parceiras. Mas oportunizar um espaço de lazer e desenvolvimento com acessibilidade universal e segurança não é a única novidade da iniciativa. Trabalhos de pesquisa envolvendo os projetos visam devolver para a sociedade o conhecimento produzido, fazendo do parque um verdadeiro laboratório.

De acordo com o responsável pelo projeto do parque no câmpus, professor Raymundo Ferreira Filho, este seria o primeiro parque inclusivo do gênero a funcionar dentro de uma instituição de pesquisa. “Nós acreditamos que a interação das crianças com deficiência com outras crianças, ao ar livre, com brinquedos acessíveis, seja importante para seu desenvolvimento, mas estudos científicos desenvolvidos com elas é que vão nos dizer isso”, explica. Segundo o pesquisador, quatro trabalhos de mestrado já devem ser desenvolvidos na unidade com o parque como objeto de estudo.

O Alpapato é inspirado em um modelo de parque universal de Israel, e foi trazido para o Brasil pelo presidente da ONG de mesmo nome, Rodolfo Fischer. O parque conta com brinquedos pensados principalmente para atender crianças com mobilidade reduzida ou alterações sensoriais e intelectuais, mas pretende ser um espaço onde crianças com ou sem deficiência possam interagir e brincar juntas. Balanços com cintos de segurança e até escorregador com rampa para cadeirantes estarão entre as atrações.

Reunião com parceiros

Na última segunda-feira, representantes da Apae, Alfredo Dub, Louis Braille e Capta, algumas das instituições parceiras, estiveram no câmpus para uma reunião que apresentou o estado atual das obras. Na oportunidade, Raymundo convidou os presentes a buscarem - junto a outras instituições que desenvolvem pesquisa e têm um perfil voltado à inclusão - ideias e projetos envolvendo o parque. “Não teria porque ter este espaço aqui se as instituições não se sentissem parte e responsáveis por ele”, completa o professor.

Outro tema tratado foi em relação ao futuro acesso ao parque. De acordo com o diretor do câmpus Pelotas-Visconde da Graça, professor Álvaro Nebel, como o espaço está localizado dentro de uma instituição federal, isso exige algumas regras para entrada dos visitantes. “É importante ficar claro que o câmpus vai estar aberto para que possa existir essa socialização, embora isso tenha que ser feito com organização, garantindo a segurança de todos”, explica. Por isso, inicialmente, o acesso se daria através dos projetos das instituições parceiras.

A chefe do Departamento de Educação Inclusiva, Rosane Bom Husken, acompanhou a reunião representando a Reitoria do Instituto.

O projeto

Criado em 2013, o projeto Anna Laura Parque Para Todos (Alpapato) é uma homenagem a Anna Laura Fischer, filha do presidente da ONG, que morreu em 2012. A organização já instalou outros seis parques pelo Brasil. A candidatura do IFSul foi feita pelo Núcleo de Apoio a Pessoas com Necessidades Específicas (Napne) do câmpus e a doação dos equipamentos foi efetivada em 2017.

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