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IFSul participa do 15º Congresso Ibero-Americano de Ciência, Tecnologia e Gênero

Atividade ocorreu entre os dias 16 e 18 de setembro, em Montevidéu (Uruguai)

  • Escrito por Paulo Cunha | Coordenadoria de Comunicação Social
  • Publicado: Segunda, 29 de Setembro de 2025, 15h08
  • Última atualização em Segunda, 29 de Setembro de 2025, 15h50

O IFSul esteve presente no 15º Congresso Ibero-Americano de Ciência, Tecnologia e Gênero, realizado entre os dias 16 e 18 de setembro, em Montevidéu, capital do Uruguai.

Representando o câmpus Pelotas-Visconde da Graça (CaVG), participaram o professor Maykon Müller e a estudante Maribel Jorge Buss, ambos vinculados ao Programa de Pós-Graduação em Ciências e Tecnologias na Educação (PPGCITED).

O congresso promoveu reflexões críticas sobre a relação entre ciência, tecnologia e gênero, com destaque para epistemologias feministas, ecofeminismos, políticas públicas, saúde, sustentabilidade, ciência de dados, inovação e experiências socioeducativas. O evento reuniu pesquisadoras/es, docentes, estudantes e ativistas de diversos países.

Na ocasião, a estudante Maribel Buss apresentou o trabalho “Entre cientistas e o debate de gênero no ensino de Física: quais histórias não te contaram na escola?”, sob a orientação do professor Maykon Müller e coorientação do professor Nelson Marques. A pesquisa discute a ausência de representatividade feminina na história da Física e suas implicações para a formação escolar, incentivando um olhar mais crítico e inclusivo no ensino da disciplina. Além dessa apresentação, o professor Maykon Müller levou ao congresso os resultados de outras duas pesquisas orientadas por ele e vinculadas ao PPGCITED:  

“Mapeamento teórico das produções acadêmicas sobre gênero nos Programas de Pós-Graduação no Sul do Brasil”, de autoria da estudante Tayne Langoni Pereira. O estudo reúne teses e produtos educacionais que incorporam a temática de gênero em diferentes instituições da região. A pesquisa evidencia o crescimento da produção acadêmica relacionada à igualdade de gênero e, ao mesmo tempo, aponta lacunas e desafios na consolidação de políticas educacionais inclusivas.

“Literatura infantil no Ensino de Ciências: uma ferramenta cultural para o debate de gênero nos primeiros anos escolares”, desenvolvido pela estudante Carolina Tavares. O trabalho discute a associação histórica das ciências a um campo masculino, fator que contribui para a baixa participação de meninas em áreas científicas. No Brasil, a ausência do debate de gênero na Base Nacional Comum Curricular (BNCC) reforça esse cenário. A pesquisa mostra que a literatura infantil pode ser uma estratégia para problematizar estereótipos, promover diversidade cultural e estimular reflexões críticas no processo educativo.

Mais do que espaço de apresentações individuais, o congresso funcionou como um fórum de diálogo ibero-americano, voltado à ampliação das contribuições de mulheres e dissidências no campo científico. O encontro também abriu caminhos para o fortalecimento de redes de pesquisa e colaboração internacional, em direção a uma ciência mais inclusiva e comprometida com a igualdade.

 

 

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