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Entre mais de mil inscritos de todo o Brasil, projeto “Tabus” fica entre os 32 finalistas do concurso Criativos da Escola

O projeto, realizado no câmpus Camaquã, reúne alunos para debater assuntos como saúde mental, empatia e identidade

  • Publicado: Quarta, 22 de Novembro de 2017, 18h20
  • Última atualização em Quarta, 22 de Novembro de 2017, 18h22

Transformação social e protagonismo dos estudantes. Essas foram as características que o concurso nacional Criativos da Escola buscou nas quase 1500 inscrições que recebeu. Não por acaso, o projeto do câmpus Camaquã “Tabus – Vamos falar sobre tudo e mais um pouco?” ficou entre os 32 finalistas. A iniciativa reúne alunos para debater, em rodas de conversa com orientadores, assuntos que fazem parte do dia a dia dos adolescentes. A vida no Instituto, empatia e saúde mental foram alguns dos temas abordados até agora. 

O concurso Criativos da Escola faz parte do Design for Change, um movimento global presente em 57 países com o objetivo de reconhecer e premiar projetos protagonizados por jovens. O movimento tem como propósito valorizar iniciativas que contribuam com a transformação social e desenvolvam nos adolescentes características como empatia, criatividade e noções de coletividade. Neste ano, o Criativos da Escola recebeu 1492 inscritos, dos quais foram selecionados 32 finalistas, entre eles o projeto “Tabus”. Depois, foram escolhidos 11 premiados, que receberam prêmios em dinheiro e uma viagem para o Rio de Janeiro.

Um espaço para o diálogo

Um momento para conversar sobre tudo. Medos, inquietações, dúvidas: tudo isso pode ser compartilhado nas rodas de conversa do projeto “Tabus – Vamos falar de tudo e mais um pouco?”. Nos encontros, os alunos do câmpus Camaquã podem ficar à vontade para expor suas opiniões com os outros participantes e com a orientadora da atividade. Para a orientadora Manoela Wendler o projeto pode ser definido como “um espaço de acolhimento, diálogo, aprendizado e troca de experiência”. 

Desde o início, a iniciativa foi realizada com o apoio dos estudantes. “A ideia surgiu quando percebemos que era realmente necessário um momento para debate, já que antes não existia um espaço tão aberto como esse”, relata o aluno Felipe Bartz. Os temas também são sugeridos pelos próprios alunos. A vida no Instituto, auto estima, saúde mental, diversidade e empatia foram alguns dos assuntos já discutidos. 

O projeto já está rendendo frutos: além do reconhecimento recebido pelo concurso Criativos da Escola, o grupo também conquistou prêmios na Mostra Venâncio-airense de Cultura e Inovação (Movaci), no câmpus Venâncio Aires, e também na 7ª Feira de Tecnologia & 8ª Mostra de Ciências Exatas, no câmpus Camaquã. 

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