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FEIRAS DE LINGUAGENS

Evento no câmpus Camaquã proporciona contato dos alunos com diferentes culturas

Alunos pesquisaram sobre países de língua espanhola e inglesa para a feira da cultura hispânica e a feira das linguagens

  • Publicado: Terça, 27 de Março de 2018, 11h47
  • Última atualização em Terça, 27 de Março de 2018, 11h51

Cultura, aprendizagem e contato com outros idiomas. Estas são algumas palavras que descrevem a feira da cultura hispânica e a feira das linguagens, que aconteceram na manhã do último sábado (24) no câmpus Camaquã. 

Neste projeto, os alunos foram divididos em grupos, cada um responsável pela pesquisa sobre um país cuja língua materna seja o espanhol ou o inglês. Definidos os grupos e os seus países, era hora de dividir as responsabilidades e cumprir algumas tarefas: investigar a cultura e a sociedade daquela nação, preparar pequenas porções de um prato da culinária típica daquele país e apresentar duas personalidades representativas daquele local. 

Os estudantes também deveriam fazer um vídeo respondendo à seguinte pergunta: “O que não posso perder deste país?”, com a chance de falar sobre alguns pontos turísticos de cada um deles. A reposta, é claro, veio no idioma oficial da nação pela qual cada grupo ficou responsável.

E nem só os países mais conhecidos foram abordados. Entre os nove países de língua inglesa pesquisados, por exemplo, estavam Ilhas Cook, formadas por um pequeno conjunto de ilhas na Oceania, e Barbados, localizado no Caribe. O mesmo valeu para os de língua espanhola, que neste caso também serviu para aprofundar os conhecimentos sobre os vizinhos latino-americanos.

Origem: a feira como contraponto aos métodos tradicionais

Essa foi a segunda edição da Feira Hispânica, que começou em abril de 2017. Os idealizadores do projeto foram os professores de Espanhol do câmpus Camaquã, Giliard Barbosa e Sandra Salenave, que atribuem o surgimento da feira a uma necessidade de elaborar um trabalho cultural que “extrapolasse” a sala de aula, um contraponto aos métodos mais tradicionais de apresentações. 

“Os alunos acabam desenvolvendo competências alheias ao conteúdo nesse tipo de trabalho. Eles precisam se preparar com antecedência, pesquisar, organizar o trabalho em equipe... Tem também o estímulo ao pensamento crítico, já que eles tiveram que pensar a cultura do outro em contraste com as suas próprias culturas”, diz o professor Giliard.

Na mesma linha, a professora Sandra afirma que a feira se caracterizou por um espaço de troca, em que cada aluno pôde mostrar o seu aprendizado e ver o dos colegas. “O real envolvimento dos alunos nos deixou muito feliz”, concluiu.

Língua Inglesa

A novidade desse ano foi justamente a inclusão dos países de língua inglesa. Essa decisão se deu por meio do contato dos docentes elencados com a professora de inglês da unidade, Marta Tessmann, que também se mostrou satisfeita com o evento e destacou a participação dos familiares dos alunos: “vi que muitas famílias se envolveram, o que foi fantástico. Vale lembrar que todas as apresentações foram feitas em inglês e foram avaliadas por professores e alunos do câmpus”.

Próxima edição: A expectativa é de que haja mais edições da feira e de que sua expansão não pare por aqui. A previsão é de que a próxima ocorra em novembro deste ano, com a inclusão de países falantes da língua portuguesa.

 

Texto: Vitor Azocar | CCS - Reitoria*

 

*Revisão jornalística: Greice Gomes

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