Modelo de dimensionamento reclassifica porte do câmpus Pelotas-Visconde da Graça e da Reitoria do IFSul

A nova publicação da portaria do Ministério da Educação (MEC), que dispõe sobre a criação do modelo de dimensionamento dos Institutos Federais, traz boas novidades para o IFSul. Pouco menos de um mês após o câmpus Pelotas ter sido enquadrado como unidade de grande porte, o câmpus Pelotas-Visconde da Graça (CaVG) e a Reitoria da instituição também ganham nova classificação, na portaria publicada nesta quarta-feira (11), ampliando a previsão de cargos do instituto como um todo. No documento, também foi incluído o quantitativo de pessoal do câmpus Avançado Novo Hamburgo, uma das ações previstas após cerimônia coletiva, ocorrida nessa segunda-feira, em que foi assinada a portaria que consolida a unidade.

A publicação, a exemplo do ocorrido com a reclassificação do câmpus Pelotas, concretiza uma antiga demanda do reitor Marcelo Bender. Desde o início de sua gestão, em 2013, o dirigente defendia o reenquadramento dessas unidades a fim de corrigir um déficit de recursos humanos em toda a instituição.

“O quantitativo de cargos que tínhamos não correspondia à nossa realidade”, ressalta o gestor, acrescentando que, nos últimos três anos, suas reivindicações junto ao MEC tentavam comprovar a disparidade do antigo enquadramento e a necessidade de corrigir essa distorção. “Solicitei muitas audiências nesse período para explicar tecnicamente o porquê do pleito -  acrescentando vários documentos que mostravam nossa situação - e o Ministério, então, acolheu nossa solicitação”, explica o dirigente. Segundo ele, que atualmente preside o Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif), essa adequação de enquadramento de unidades foi uma reivindicação feita também por outros institutos da Rede.

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Na prática, o redimensionamento dessas outras duas unidades e a inclusão do câmpus Avançado Novo Hamburgo no documento permite ao instituto pleitear novas vagas para docentes e técnico-administrativos. Além disso, o documento abre a possibilidade de o instituto gerenciar a quantidade de servidores de cada unidade, desde que respeitados o quantitativo geral de cargos da instituição e a política de interiorização da oferta de vagas.