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Risco de suicídio: precisamos falar sobre isso o ano todo

Ainda que o mês de setembro tenha terminado, a campanha “Setembro Amarelo”, que conscientiza a sociedade sobre a prevenção do suicídio, continua. Confira os serviços disponíveis para quem precisa de ajuda no IFSul

  • Publicado: Sexta, 30 de Setembro de 2016, 14h14
  • Última atualização em Sexta, 30 de Setembro de 2016, 16h35


Setembro Amarelo é uma campanha de conscientização sobre a prevenção do suicídio, com o objetivo de alertar a população a respeito da realidade do suicídio no Brasil e no mundo e suas formas de prevenção. A campanha ocorre durante todo o mês, desde 2014, por meio de identificação de locais públicos e particulares com a cor amarela e ampla divulgação de informações.

 A coordenadora de Apoio ao Estudante (CAE) do IFSul, a psicóloga Liliane da Costa Ores, explica que o risco de suicídio é uma tendência autodestrutiva, esporádica ou frequente, que ocorre em um gradiente de gravidade – desde ideias de que seria melhor estar morto ou de fazer mal a si mesmo, o planejamento de como e onde fazer isso, até a tentativa de suicídio.

Liliane chama atenção para um dado importante da Organização Mundial da Saúde (OMS), que aponta que   nove em cada 10 casos de suicídio poderiam ser evitados. “Acontece que, por medo ou desconhecimento, muitas vezes os sinais de que uma pessoa próxima está com ideias suicidas não são percebidos ou conversados. ”

Para Liliane “é preciso perder o medo de se aproximar das pessoas e oferecer ajuda. A pessoa que está numa crise suicida se percebe sozinha e isolada. Nessa hora, ter alguém para ouvi-la pode fazer toda a diferença. E qualquer um pode ser esse “ombro amigo”, que simplesmente ouça.  A partir disso a família precisa ser envolvida e deve-se buscar ajuda de profissionais habilitados”, alerta.

É preciso perder o medo de se aproximar das pessoas e oferecer ajuda. A pessoa que está numa crise suicida se percebe sozinha e isolada. Nessa hora, ter alguém para ouvi-la pode fazer toda a diferença. 

Liliane Ores, psicóloga

A psicóloga também destaca que essa é uma questão de saúde pública e atravessa os muros da escola. Ela explica que no IFSul, as equipes de assistência estudantil possuem profissionais da área da saúde que podem auxiliar quem estiver precisando de ajuda. Os servidores também podem procurar auxílio na instituição entrando em contato com o Núcleo de Apoio a Saúde do Servidor da Pró-reitoria de Gestão de Pessoas (Progep).

Liliane ainda lembra que no Brasil, o Centro de Valorização da Vida (CVV) – rede voluntária de prevenção – atua nesse sentido há mais de 50 anos. Recentemente, foi iniciado um movimento de políticas públicas para traçar planos integrados de prevenção. Em setembro de 2015 iniciou o atendimento pelo telefone 188, primeiro número sem custo de ligação para prevenção do suicídio que, por enquanto, só funciona no estado do Rio Grande do Sul.

 

 

 

 

 

 

 

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Assunto(s): suicídio , setembro , amarelo
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