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RECONHECIMENTO

Estudante do IFSul projeta robô para auxiliar na testagem do novo coronavírus

Aluno do curso Técnico em Química do câmpus Pelotas participa de desafio para jovens cientistas proposto pela The New York Academy of Sciences

  • Publicado: Terça, 19 de Mai de 2020, 19h04
  • Última atualização em Terça, 19 de Mai de 2020, 19h04

O orgulho que sentimos dos nossos estudantes não dá folga nem na pandemia. A mais recente notícia que a gente estufa o peito pra contar é sobre um jovem cientista de 15 anos que está ganhando notoriedade no meio acadêmico e, como gente grande, busca soluções para o sistema de saúde vencer o Coronavírus. Aluno do curso Técnico em Química do Câmpus Pelotas do IFSul, Pedro Doleske projetou, juntamente com outros estudantes, um robô para realizar testes rápidos da Covid-19. 

A ideia foi desenvolvida no contexto de um desafio anual da The New York Academy of Sciences, uma das várias academias de ciências das quais Pedro faz parte. A temática em 2020 é o combate ao coronavírus e o pelotense juntou uma equipe das áreas de tecnologia e audiovisual para submeter o projeto que visa automatizar a aplicação de testes e, assim, liberar os profissionais da saúde para a atenção aos doentes. 

Pedro conta que, ao aceitar o desafio, do qual participam milhares de pesquisadores do mundo inteiro, cadastrou as habilidades e teve acesso às habilidades de vários outros cientistas. “Eu sou da área da química, e precisava de pessoas que atuassem na área de tecnologia e audiovisual. Encontrei quatro pesquisadores com o perfil e pedi o auxílio deles”, explica. 

Ainda não há uma previsão de custo de um possível protótipo, mas o estudante está bastante otimista. “No momento que a gente está vivendo agora a gente não pode se reunir para montar o protótipo, mas assim que a ideia estiver aprovada, e eu acredito que vai ser aprovada, em um mês acho que já vai ter um robô pelo menos”. 

Trajetória promissora que começou cedo para o jovem cientista

Ainda no primeiro ano do curso Técnico em Química, Pedro já tem experiência em ser reconhecido por suas ideias. Ainda na escola onde cursou o Ensino Fundamental, desenvolveu uma membrana para separar resíduos de petróleo presentes na água, projeto que o levou a viajar por vários lugares e ser convidado a participar de várias academias de ciência. “Eu desenvolvo vários projetos, tanto na área científica, quanto social. Acredito que essas duas áreas precisam andar juntas”, defende. 

Os projetos relevantes que desenvolve não renderam apenas convites para eventos e academias científicas. Aliadas ao interesse na área social e a vontade de levar a ciência para mais crianças e jovens, as habilidades de Pedro fizeram com que o pelotense fosse indicado a um prêmio equivalente a um Nobel para jovens cientistas no ano passado. 

Interessado desde criança por ciência, conta que encontrou desde cedo o estímulo de que precisava no laboratório da escola em que estudou no Ensino Fundamental. Mesmo podendo seguir os estudos na instituição, privada, conta que optou pelo IFSul e pelo curso de química, sua paixão. “Estou no primeiro semestre no IF, mas sempre estive presente na instituição, participando de todas as feiras científicas que o IFSul propôs e sou apaixonado, mesmo estando como aluno há pouco tempo”, conclui.

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